
Desmistificando a Cultura Africana
Toda cultura oferece três aspecto, não necessariamente na ordem; o primeiro é o divino, o segundo demoníaco e o terceiro antropológico ou humano, dentro deste último é que gostaria de me focalizar um pouquinho, no aspecto propriamente cultural.
Com o advento dos escravos para o Brasil, a cultura africana foi estrimamente relacionada com a religião desses africanos, dificilmente faz-se a distinção do que é religião e o que é cultural, por exemplo todo trabalho cultural africano é demonizado, macumbanizado, se eu der de presente uma escultura de madeira feita por um africano a um cidadão comum no Brasil dificilmente vai aceitar sem resalvas.
Não sei se o demônio está na madeira ou na mão do africano, bom creio que na mateira não está pois muitas vezes é usada para a fabricação de mobília, mesa, cadeira, janela, guarda-roupa etc. desde já é um equívoco muito grande. A religião não está na arte das pessoas mas no coração, realmente muitas vezes é representada na arte.
Para tal é preciso também que se entende que nem todo africano é praticante da macumbaria, candomblé etc. Essa imagem está contida no senso comum de que a evangelização da África é coisa recente, a própria Bíblia numa análise simples já revela o batismo de Felipe a um Eunuco etíope, crendo-se que a partir desse eunuco o evangelho chegou na África, a história da igreja nos fala de outros missionários e apóstolos que foram para África poderíamos citar o próprio Tomé.
Também não é muito feliz a citação de muitos missionários que dizem que levaram o avivamento na África, com certeza precisam saber as história de Andre Murraw , Samuel Morris ou mesmo do Bispo Desmon Tutu, aliás muito divulgadas no Brasil.
Muitas pessoas me perguntam; qual foi o missionário que me evangelizou. Digo a eles que nasci num lar cristão e falo um pouco para eles do Kessua, eles ficam atónitos com essas histórias.
A África estava presente no despertar missionário de William Carrey, considerado o pai das missões modernas, deve missionários como C.T Studd e desbravadores como David Livinstone, missionário desbravador que descobriu o rio zambeze um dos rios de Angola, esteve em Luanda, minha província e como reconhecimento a tão grande doação seu coração foi enterrado debaixo de uma árvore na nossa África.
Seria de uma grande omissão dizer que a evangelização da África se dá agora, e seria um ato pouco solidário a esses tão valorosos homens e outros tantos ilustres desconhecidos. Que doaram suas vidas neste rico continente para salvação de almas perdidas.
É notório que é relevante o trabalho que está sendo muito feito por esses queridos irmãos missionário, mas como dizia o apóstolo Paulo, uns plantam, outros regam, mas o crescimento sempre vêm do senhor. Seria megalomaníaco dizer que alguém trouxe o crescimento na África fora o Senhor.
Em algumas igrejas permitisse jogar futebol, basquete, volley etc, mas não se pode jogar capoeira por exemplo, o futebol é santo? E a capoeira é da macumba! Em outras igrejas igrejas permitem a músicas sacras que muitas delas são de melodias tiradas do botecos da europa moderna e não se pode cantar o samba, rap, reggae ou ao som de hungo, berimbau ou percussão, a percussão também está demonizada! Encontra partida teclado, violão, pião são sacros.
Me pergunto sempre quais critérios se usa para tal resultado. Quero muito acreditar que não tem nada a ver com a origem dos instrumentos ou da cultura, mas analise fria quer muito me conduzir para o outro lado.
O futebol é inglês – Europa, a capoeira é angolana – África, os hinos sacros vem da europa e o samba nasce do Semba que é uma dança angolana – africana, talvez minha análise vem sendo tendenciosa, pode até mesmo nascer do fato de influência o cristianismo vem com os Europeus-Americanos e o Candomblé com os africanos em em matéria de associação, as pessoas associaram a cultura e a religião.
Realmente é muito difícil separar o que é meramente cultural e o que é da religião da pessoa, a religião tem normas de comportamento, não é difícil que os novos adeptos consigam os passos do missionário e muitos com estilos paternalistas não ensinam somente o evangelho, mas também a cultura, partindo do modo de vestir até a comida. Daí então nascem os dogmas.
Tanto a escultura de madeira, pura e simplesmente, o acarajé, tapioca e outras iguarias africanas, elas em si só são dádivas de Deus, a mandioca a farinha de milhos não têm demônios, quem consagra são as pessoas. Do contrário nós na África não poderíamos comer nada. Tem uma coisa que os escravos trouxeram e graças a Deus desendemoniou que é a feijoada, meu sincero desejo é que assim que entendemos que a feijoada em si não tem demônio as outras coisas também não.
Da mesma forma que pessoas oferecem em encruzilhadas pipocas, nós também comemos pipocas em nossas casas ciente que não é a pipoca que é o problema, mas sim o coração do homem, esta mesma linha de pensamento deve se dar para as artes e culturas.
A uma necessidade de estudo dos escravos africanos a partir de histórias contadas por eles mesmo, de dentro para fora, com certeza seriamos muito mais enriquecidos com suas histórias, seus segredos, táticas de guerras e códigos como a capoeira serviu como arte libertadora.
A bem da verdade a capoeira é uma arte libertadora, deveria ser resgatada e respeitada como é feita com o Samurai. A capoeira foi uma das artes que mantinha os escravos em forma e a mente ocupada.
Deus abençoe
Mungueno.
Kwzedywa.
Toda cultura oferece três aspecto, não necessariamente na ordem; o primeiro é o divino, o segundo demoníaco e o terceiro antropológico ou humano, dentro deste último é que gostaria de me focalizar um pouquinho, no aspecto propriamente cultural.
Com o advento dos escravos para o Brasil, a cultura africana foi estrimamente relacionada com a religião desses africanos, dificilmente faz-se a distinção do que é religião e o que é cultural, por exemplo todo trabalho cultural africano é demonizado, macumbanizado, se eu der de presente uma escultura de madeira feita por um africano a um cidadão comum no Brasil dificilmente vai aceitar sem resalvas.
Não sei se o demônio está na madeira ou na mão do africano, bom creio que na mateira não está pois muitas vezes é usada para a fabricação de mobília, mesa, cadeira, janela, guarda-roupa etc. desde já é um equívoco muito grande. A religião não está na arte das pessoas mas no coração, realmente muitas vezes é representada na arte.
Para tal é preciso também que se entende que nem todo africano é praticante da macumbaria, candomblé etc. Essa imagem está contida no senso comum de que a evangelização da África é coisa recente, a própria Bíblia numa análise simples já revela o batismo de Felipe a um Eunuco etíope, crendo-se que a partir desse eunuco o evangelho chegou na África, a história da igreja nos fala de outros missionários e apóstolos que foram para África poderíamos citar o próprio Tomé.
Também não é muito feliz a citação de muitos missionários que dizem que levaram o avivamento na África, com certeza precisam saber as história de Andre Murraw , Samuel Morris ou mesmo do Bispo Desmon Tutu, aliás muito divulgadas no Brasil.
Muitas pessoas me perguntam; qual foi o missionário que me evangelizou. Digo a eles que nasci num lar cristão e falo um pouco para eles do Kessua, eles ficam atónitos com essas histórias.
A África estava presente no despertar missionário de William Carrey, considerado o pai das missões modernas, deve missionários como C.T Studd e desbravadores como David Livinstone, missionário desbravador que descobriu o rio zambeze um dos rios de Angola, esteve em Luanda, minha província e como reconhecimento a tão grande doação seu coração foi enterrado debaixo de uma árvore na nossa África.
Seria de uma grande omissão dizer que a evangelização da África se dá agora, e seria um ato pouco solidário a esses tão valorosos homens e outros tantos ilustres desconhecidos. Que doaram suas vidas neste rico continente para salvação de almas perdidas.
É notório que é relevante o trabalho que está sendo muito feito por esses queridos irmãos missionário, mas como dizia o apóstolo Paulo, uns plantam, outros regam, mas o crescimento sempre vêm do senhor. Seria megalomaníaco dizer que alguém trouxe o crescimento na África fora o Senhor.
Em algumas igrejas permitisse jogar futebol, basquete, volley etc, mas não se pode jogar capoeira por exemplo, o futebol é santo? E a capoeira é da macumba! Em outras igrejas igrejas permitem a músicas sacras que muitas delas são de melodias tiradas do botecos da europa moderna e não se pode cantar o samba, rap, reggae ou ao som de hungo, berimbau ou percussão, a percussão também está demonizada! Encontra partida teclado, violão, pião são sacros.
Me pergunto sempre quais critérios se usa para tal resultado. Quero muito acreditar que não tem nada a ver com a origem dos instrumentos ou da cultura, mas analise fria quer muito me conduzir para o outro lado.
O futebol é inglês – Europa, a capoeira é angolana – África, os hinos sacros vem da europa e o samba nasce do Semba que é uma dança angolana – africana, talvez minha análise vem sendo tendenciosa, pode até mesmo nascer do fato de influência o cristianismo vem com os Europeus-Americanos e o Candomblé com os africanos em em matéria de associação, as pessoas associaram a cultura e a religião.
Realmente é muito difícil separar o que é meramente cultural e o que é da religião da pessoa, a religião tem normas de comportamento, não é difícil que os novos adeptos consigam os passos do missionário e muitos com estilos paternalistas não ensinam somente o evangelho, mas também a cultura, partindo do modo de vestir até a comida. Daí então nascem os dogmas.
Tanto a escultura de madeira, pura e simplesmente, o acarajé, tapioca e outras iguarias africanas, elas em si só são dádivas de Deus, a mandioca a farinha de milhos não têm demônios, quem consagra são as pessoas. Do contrário nós na África não poderíamos comer nada. Tem uma coisa que os escravos trouxeram e graças a Deus desendemoniou que é a feijoada, meu sincero desejo é que assim que entendemos que a feijoada em si não tem demônio as outras coisas também não.
Da mesma forma que pessoas oferecem em encruzilhadas pipocas, nós também comemos pipocas em nossas casas ciente que não é a pipoca que é o problema, mas sim o coração do homem, esta mesma linha de pensamento deve se dar para as artes e culturas.
A uma necessidade de estudo dos escravos africanos a partir de histórias contadas por eles mesmo, de dentro para fora, com certeza seriamos muito mais enriquecidos com suas histórias, seus segredos, táticas de guerras e códigos como a capoeira serviu como arte libertadora.
A bem da verdade a capoeira é uma arte libertadora, deveria ser resgatada e respeitada como é feita com o Samurai. A capoeira foi uma das artes que mantinha os escravos em forma e a mente ocupada.
Deus abençoe
Mungueno.
Kwzedywa.
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